Reiki À Distância- Uma Explicação Cíentifica
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Anabela Ventura está a analisar a intenção à distância e os efeitos que esta gera no cérebro do emissor e do receptor, através do método Reiki.
Segundo o Diário de Notícias, o estudo “Intenção e Sincronicidade” faz parte do projecto de investigação de Anabela Ventura, integrado no seu doutoramento em Neurociências e Desenvolvimento Humano na Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, e foi distinguido com uma bolsa de investigação da Fundação Bial.
A experiência, desenvolvida em Lisboa, incide sobre a transmissão de um pensamento com uma intenção específica, à distância, entre duas pessoas, e o seu possível impacto no receptor.
A investigadora explica que o trabalho se foca na intenção humana, e “só em pessoas e no impacto delas”. O recurso ao método Reiki deve-se ao facto de esta terapia complementar, que atua para equilibrar, harmonizar e proporcionar um bem-estar integrado, poder ser utilizada não só presencialmente como também à distância, e de envolver intenção.
Ana Ventura revela que a investigação pretende aferir de que forma se “comporta o cérebro humano quando emite, à distância, sem uma interação direta, a intenção, e como reage o cérebro de quem recebe essa intenção”.
“Este é um trabalho sobre intenção humana, apesar dos desenvolvimentos recentes sobre a intenção na área da robótica, por exemplo, em que a intenção é usada para comandar braços robóticos ou exoesqueletos em pessoas com mobilidade reduzida”, esclarece a investigadora.
O perfil eletroencefalográfico dos emissores e recetores de Reiki à distância de cinco grupos de participantes voluntários é analisado, de forma a compreender “o que acontece na atividade cerebral quando há uma intenção”, mesmo que seja à distância.
O objetivo é dar resposta a questões como “será que afetamos os outros? E como é que isso se traduz em atividade cerebral”. A atividade cerebral é medida nas áreas frontal, temporal, parietal e occipital, em “hertz” e “joules”, com base no sistema de medição internacional 10-20.
Segundo Ana Ventura, “a nossa atividade cerebral exprime-se em diferentes bandas elétricas divididas em frequências, situando-se o intervalo mais usado nas medições entre os sete e os 50 hertz”.
A investigadora, licenciada em Comunicação Social, decidiu estudar Psicologia e enveredar pela investigação em neurociências e desenvolvimento humano, tendo concluído o mestrado nessa área no Canadá, devido à sua crescente curiosidade pela área comportamental.
Já praticou ou recebeu Reiki à distância? O que pensa sobre esta investigação?